quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Estratégias motivacionais

"Prefiro divertir as pessoas, na esperança de que elas aprendam, ao invés de ensinar as pessoas, na esperança de que elas se divirtam” Walt Disney


Todas as pessoas têm “programas mentais” ou estratégias para os mais diversos comportamentos. Temos estratégias que nos motivam a realizar tarefas como estudar, trabalhar, divertir e até dormir. A questão é saber distinguir estas estratégias e utilizá-las de maneira útil, para nos ajudar a realizar ações que são importantes em nossa vida pessoal e profissional.
No livro “Introdução à Programação Neurolingüística”, Joseph O”Connor e John Seymour (Summus Editorial, 1990), citam excelentes exemplos de diversas estratégias para realizar tarefas como memorizar palavras ou números, aprender música e até criar histórias. Segundo os autores, as estratégias funcionam como “receitas de bolo”, que devemos aprender para reproduzir comportamentos que sejam úteis.
Eles mostram, por exemplo, que Walt Disney tinha uma boa imaginação, e costumava imaginar suas histórias, primeiramente percorrendo todo o enredo sob o ponto de vista de cada personagem, vivenciando os sentimentos destes, como alegria, medo, espanto, etc. Em seguida, pedia aos desenhistas que criassem os personagens sob o ponto de vista destes sentimentos, e a partir daí escrevia toda a história. Era uma estratégia tão fantástica que foi capaz de influenciar tantas gerações de pessoa até os dias atuais.
Como a capacidade de se motivar é uma das qualidades mais importantes na vida de uma pessoa, tanto do ponto de vista pessoal, quanto nos estudos, ou na gestão de sua carreira, é necessário aprender estratégias que podem nos motivar a realizar as mais diversas tarefas, mesmas que estas sejam difíceis, cansativas ou “chatas” de realizar.
Mas como descobrir os programas motivacionais já instalados em nosso comportamento? E de que forma poderemos utilizá-los de maneira útil em nossa vida pessoal e em nossa carreira profissional? São duas questões fundamentais que procuraremos responder em seguida.


Receita para desenvolver estratégias motivacionais
Uma maneira útil de entender as estratégias motivacionais é imaginá-las como uma receita de bolo, e você como sendo um mestre-cuca. Se você utilizar a receita de um bolo adequadamente, provavelmente conseguirá fazer um bolo tão bom quanto quem criou a receita. Para executar uma receita ou desenvolver uma estratégia com sucesso é preciso saber três coisas básicas:
os ingredientes (representações mentais de coisas que nos motivam)
a quantidade destas representações mentais necessárias
a seqüência das etapas


Representações mentais (ingredientes)
Existem três conjuntos principais de representações mentais, e cada pessoa consegue se motivar mais por um determinado conjunto de representações.


Representações visuais – existem pessoas que são motivadas principalmente quando vêem uma situação ou imaginam visualmente esta situação. Por exemplo, para motivar alguém a comprar um determinado tipo de carro é preciso que o vendedor descreva sua aparência, mostre fotografias, filmes, opções de cores, etc.. Estas pessoas reagem fortemente a apelos visuais.


Representações auditivas – algumas pessoas se motivam melhor através de estímulos auditivos. Provavelmente gostam de realizar tarefas escutando música, e necessitam de muita explicação auditiva para se convencerem a realizar alguma tarefa.


Representações cinestésicas – outras pessoas têm um sentido tátil, o olfato e o paladar mais apurado. No caso da venda de um automóvel, para motivá-las o vendedor precisaria descrever as qualidades do carro como conforto, maciez, sensação tátil da direção e dos bancos, etc.


Descobrindo nossas estratégias motivacionais
O próximo passo é a pessoa descobrir seu estilo motivacional, ou seja, relacionar as tarefas que realiza de forma motivada na sua vida pessoal e profissional, e descobrir quais os aspectos destas tarefas que fazem com que sua realização seja tão atrativa.
Por exemplo, um vendedor gosta de atender clientes pessoalmente, mas na hora de preencher os relatórios encontra grande dificuldade. Talvez esta pessoa goste muito de se comunicar verbalmente, porém escrever torna-se algo extremamente penoso. Uma boa estratégia seria reproduzir o mesmo comportamento que tem quando está conversando com os clientes na hora de escrever os relatórios. Porque não escrevê-los e ao mesmo tempo manter um diálogo consigo? Pode parecer um comportamento estranho, mas se isto o motiva, vá em frente.
Pessoas visuais adoram visualizar acontecimentos, gostam de ambientes coloridos, preferem “ver para crer”. Uma boa estratégia para estas pessoas seria que pudessem incorporar em suas tarefas e rotinas elementos visuais para ajudá-las a se motivar. Se você é visual, descubra seus “motivadores”, eles serão a base para você realizar as tarefas mais difíceis.
Pessoas cinestésicas precisam do contato físico, de tocar e sentir as coisas, e a presença física das pessoas. Talvez uma conversa ao telefone possa ser estimulante para uma pessoa “auditiva”, mas não é suficiente para a pessoa cinestésica. Esta precisa tocar e vestir uma roupa, caso vá comprá-la. São pessoas que gostam de ambientes confortáveis para se sentirem bem e motivadas. Portanto, se seu estilo é cinestésico, busque reproduzir ambientes em que se sinta bem quando for realizar tarefas difíceis ou desagradáveis.


Utilizando as estratégias motivacionais
A motivação é uma energia poderosa para realização de nossos objetivos e por isto é uma qualidade essencial que deve ser aprendida e praticada. Por esta razão, sugerimos a seguinte seqüência para desenvolver estratégias motivacionais, tanto em nossas atividades pessoais como em nossa carreira profissional.
Descubra que tipo de pessoa você é em relação aos sistemas representacionais: visual, auditiva ou cinestésica.
Procure incorporar sempre nas atividades que realizar os “motivadores” visuais, auditivos ou cinestésicos que melhor combinem com você.
Relacione diversos comportamentos ou situações que o estimulem em sua vida pessoal e profissional. Como, por exemplo, passeios, hobbes, lazer, alimentos, jogos e outras atividades prazerosas.
Escreva estas atividades motivadoras e tente relembrá-las, buscando os aspectos ou a seqüência de cada uma delas que as tornam tão agradáveis. Anote cada um destes aspectos.
Busque fazer a adaptação incluindo atividades motivadoras às tarefas que precise executar, mas que tem dificuldade. Por exemplo, se você precisa escrever um relatório, que é uma tarefa que não gosta de jeito nenhum, mas, se percebe que ouvindo música a tarefa se torna agradável, pode ser uma boa idéia juntar estas duas coisas, escrever relatório ouvindo música.
Desenvolva uma espécie de “receita de bolo” para cada tarefa difícil ou “chata”, que precise realizar, incluindo nela os elementos motivadores de situações agradáveis.
Pense nisso: já que uma tarefa tem de ser realizada, porque não executá-la de bom grado, e transformá-la em uma coisa agradável?
Acreditamos que este conjunto de procedimentos certamente poderá causar um impacto positivo em sua vida. Se conseguir realmente desenvolver estratégias motivacionais no contexto pessoal e profissional transformará as tarefas importantes que precise realizar em situações agradáveis.

domingo, 12 de setembro de 2010

Salário ou melhores condições?


Atualmente (e por incrível que pareça) o aumento salarial não é fator decisivo para a retenção de funcionários em uma organização. Mais do que ter uma boa remuneração, os colaboradores consideram essencial que haja uma boa comunicação entre eles e a empresa.

Segundo um estudo da Regus, empresa especializada em soluções inovadoras de espaço de trabalho, dos mais de 15 mil profissionais entrevistados, cerca de 41,7% assumem que não ficariam em uma empresa onde haja falta de comunicação por parte da administração.

Isso demonstra que o interesse de ter funcionários motivados para maximizar os resultados não é mais apenas uma vontade da empresa, mas também do próprio colaborador, que está mais atento ao ambiente de trabalho e à qualidade de vida que lhe é proporcionada.

Para Paulo Dias, diretor geral da Regus, "Os bônus e as regalias profissionais foram reduzidos para enfrentar as dificuldades, mas à medida que a economia melhora, os profissionais afluem para as empresas que lhes prometem melhores condições e não necessariamente salários mais elevados".

Os produtos e serviços de uma empresa podem ser facilmente copiados, sendo assim, o diferencial é encontrado na motivação e no engajamento da equipe. Portanto, concluímos que o colaborador deve ser tratado como primeiro cliente, afinal ele é a peça chave da organização e estando feliz e realizado trará aquilo que todas as empresas buscam hoje em dia: vantagem competitiva.


Fonte: http://aeiou.expressoemprego.pt/Artigo.aspx?ArtigoId=2284

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Engajamento dos funcionários. Resultado: 3ª Melhor Empresa para Trabalhar na América Latina


A Caterpillar Brasil conquistou a posição de 3ª Melhor Empresa para Trabalhar na América Latina, em ranking internacional realizado pelo Great Place to Work Institute em 20 países, com a participação de 1,4 mil empresas.
A paixão, o orgulho e a satisfação que os funcionários têm em trabalhar na Caterpillar, associada à credibilidade de suas ações, foram responsáveis para alcançar essa posição na América Latina. Assim como ocorreu na empresa brasileira, o ambiente focado em valores, que promove respeito, camaradagem, transparência e imparcialidade, além das possibilidades de desenvolvimento e o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional, um consistente pacote de remuneração e benefícios oferecidos foram os diferenciais apontados pelos funcionários.
Na pesquisa, a empresa se destaca na saúde pela medicina preventiva aplicada em um amplo programa, o Viva Bem, extensivo aos dependentes. Um diferenciado programa de desenvolvimento profissional possibilita aos funcionários a capacitação necessária para estarem aptos às oportunidades de carreira na empresa. O programa Candidate-se permite a todos escolherem seus caminhos profissionais dentro da empresa. Além disso, seus gestores são considerados facilitadores de um ambiente que estimula o trabalho em equipe, motivado pelo Sistema de Produção Caterpillar e pelos projetos 6 Sigma, que buscam a melhoria contínua em todas as atividades. Esse ambiente positivo proporciona à empresa um alto nível de engajamento dos funcionários, fato que a torna referência para outras fábricas Caterpillar no mundo e também para o mercado.
Há seis anos consecutivos, a Caterpillar Brasil está no ranking das cem melhores empresas para trabalhar no Brasil e América Latina. Segundo Luiz Carlos Calil, presidente da empresa, esse prêmio comprova a excelência dos processos de gestão de pessoas, o comprometimento da liderança e a prática de valores. “Conseguimos criar um ambiente saudável voltado a estimular a atitude empreendedora nos funcionários, no qual as pessoas se sentem como em sua segunda casa”, comenta.

Maiores informações sobre este e outros cases de sucesso, acesse o site: http://www.lideraonline.com.br